Jorge Rita - Editorial

O atual preço de leite obriga a que a gestão das explorações seja feita duma forma cada vez mais adequada | Editorial Agricultor 2000

A fileira do leite na região tem atravessado nos últimos anos períodos críticos, devido essencialmente ao baixo preço de litro de leite pago aos produtores pelas indústrias, levando ao desânimo e desconfiança da lavoura, que continuou a exercer a sua atividade muitas vezes, em condições muito difíceis e de grande adversidade.

As dificuldades dos produtores acentuaram-se ainda mais devido ao aumento brutal dos custos dos fatores de produção, no entanto, devido à estratégia que foi seguida pela Federação Agrícola dos Açores, em consonância com o Governo dos Açores, de encontrar medidas como a reconversão das explorações de leite para carne ou a redução voluntária da produção de leite, as indústrias viram-se obrigadas a alterar a estratégia que insistiam a ter junto da produção.

Face a esta situação e devido às condições do mercado de lacticínios, a indústria aumentou sucessivamente o preço de leite pago à produção nos últimos meses, embora nunca acompanhando devidamente, os aumentos ocorridos no Continente e na Europa. O diferencial de preços do litro leite nos Açores face ao Continente e Europa, continua a ser significativo

Esta nova realidade, ainda pode ser melhorada porque a indústria tem condições para aumentar ainda mais o preço de litro de leite aos produtores na região.

De qualquer forma, esta tendência de subida veio dar algum ânimo a quem trabalha diariamente na fileira do leite, mas tem de ser encarada com prudência e cuidado, porque infelizmente, ainda não sabemos quando é que a crise inflacionária, o aumento das matérias-primas, dos combustíveis, da energia ou das taxas de juros terminarão, atendendo às indefinições existentes a nível mundial, nomeadamente, a guerra na Ucrânia que agravou a situação da economia mundial, já influenciada pelos efeitos da pandemia provocada pela covid-19.

Assim, este aumento do preço de leite deve ser encarado pelos produtores de leite com precaução e com contenção nos investimentos a fazer nas explorações, porque atualmente, as condições da economia mudam muito rapidamente e são cada vez mais imprevisíveis.

A Associação Agrícola de São Miguel continuará a defender os rendimentos dos produtores de leite, mas, cabe aos produtores a implementação de uma gestão adequada na sua exploração, sabendo-se igualmente, que as condições exigidas aos agricultores de bem-estar animal ou relacionadas com o ambiente, provenientes da União Europeia, são cada vez mais exigentes e rigorosas.

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