Fábrica de Rações Santana
A Nutrição ao Serviço da Lavoura
As recentes eleições que decorreram na Federação Agrícola dos Açores e na Confederação dos Agricultores de Portugal demonstraram a vitalidade do setor agrícola e a importância das organizações de produtores, estarem juntas na defesa dos interesses dos seus associados. A união faz a força e a preservação de Instituições credíveis e de confiança é nos dias de hoje, condição essencial para a sustentabilidade de qualquer atividade económica.
A existência de órgãos de cúpula do setor agrícola reveste-se de grande importância, atendendo à ação que desenvolvem enquanto parceiros sociais, nomeadamente, no que se refere à influência que têm na implementação das politicas agrícolas, não só a nível regional e nacional, mas também na Europa, onde a presença de um gabinete da Federação Agrícola dos Açores, e também da Confederação dos Agricultores de Portugal, são essenciais para a defesa dos rendimentos dos agricultores.
A Federação Agrícola dos Açores tem desenvolvido um trabalho contínuo de reivindicação junto do Governo dos Açores, do Governo da República, da União Europeia, dos deputados regionais, nacionais e europeus, dos diferentes agentes do setor e também do próprio Presidente da República, o que tem permitido promover as preocupações dos Agricultores Açorianos e assim, influenciar e ajudar a resolver os seus problemas, que têm sido cada vez mais complexos e complicados, nas diferentes áreas, seja no leite, na carne, na hortoflorifrutícola, na vinha, na agricultura biológica ou mesmo na floresta. Os interesses de cada ilha têm de ser levados em consideração, porque só desta forma, é que a coesão na região pode ser uma realidade.
O acompanhamento do setor agrícola tem que ser permanente, porque as políticas agrícolas estão sujeitas a constante pressão, desde o consumidor, à comunicação social, ao setor público e privado, aos representantes políticos ou às organizações ambientais, algumas das quais radicais, que difundem informação, muitas vezes incorreta e abusiva, mas que tendem a influenciar e a alterar comportamentos da sociedade.
Embora a Agricultura seja uma atividade insubstituível, como foi amplamente provado durante a pandemia do covid-19, a afirmação do Agricultor na sociedade tem de ser feita duma forma coerente e objetiva, para que a atividade imprescindível que desenvolve seja devidamente reconhecida, não só pelas suas implicações na coesão sócio económica, mas também, como o principal preservador e protetor do ambiente que nos rodeia.
É fundamental para o futuro do setor, a existência de organizações de produtores de referência, como a Confederação dos Agricultores de Portugal, a Federação Agrícola dos Açores ou a Associação Agrícola de São Miguel, por serem Instituições respeitadas na região, no país e na Europa.