Jorge Rita - Editorial

Quando é que acaba a delapidação do setor leiteiro na região? | Editorial Agricultor 2000

O setor do leite tem estado sujeito a medidas e atitudes que têm levado os produtores a ficarem cada vez mais desiludidos, nomeadamente as descidas do preço do leite que se têm registado, e as várias restrições impostas nalgumas indústrias, que têm provocado a diminuição de rendimentos e o desânimo e desalento de quem trabalha arduamente todos os dias da semana, muitas vezes em condições meteorológicas difíceis.

Não podemos aceitar estas descidas dos preços de leite, já que os mercados existem e não há indicação a nível internacional de excedentes, por isso, o problema é a forma como os produtos estão a ser vendidos e a concorrência que está a existir com os nossos produtos no mercado regional e nacional, nomeadamente o leite UHT, onde as indústrias têm vindo constantemente a baixar o preço do leite que vendem junto dos consumidores.

Esta situação resulta da estratégia errada que tem sido seguida, onde existem indústrias que não têm sido capazes de aproveitar devidamente a capacidade instalada, já que produzem essencialmente leite UHT, leite em pó e queijos barra, que são produtos desvalorizados nos mercados, não sendo concebível que somente cerca de 20% da nossa produção, seja referente a produtos de maior valor acrescentado.

O governo não se pode alhear da situação e tem de agir, devendo por isso, criar normas que obriguem as indústrias a aproveitar eficazmente o investimento público canalizado para a transformação, e atendendo a não estar recetivo a aceitar algumas das medidas sugeridas pela Federação Agrícola dos Açores, deve apresentar alternativas credíveis que sejam capazes de alavancar o setor e não apresentar medidas, que têm um caracter meramente conjuntural e não contribuem para a reestruturação da fileira.

Temos todos de ser capazes de travar a delapidação de um setor que continua a ser a principal atividade económica da região, sabendo que a própria União Europeia, mostra abertura para que sejam encontradas soluções, capazes de alterar o atual estado da fileira do leite.

Para termos uma região sustentável que se diferencie das outras e que aproveite racionalmente os recursos naturais existentes, a agricultura e o setor do leite em particular, são fundamentais, por isso, tem de haver coragem de quem exerce os cargos, para que as medidas necessárias e indispensáveis sejam implementadas em prol dos produtores de leite, dos agricultores e dos Açorianos, porque se tal não acontecer, a própria coesão económica e social da região pode estar em causa.

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