Jorge Rita, Presidente da Associação Agrícola de São Miguel afirmou que "o grande objetivo tem a ver com a componente pedagógica desta iniciativa, ou seja, apesar de ainda não assistirmos muito a este fenómeno nos Açores, cada vez mais as pessoas vivem e mudam-se para os centros urbanos, fazendo com que o mundo rural se desvaneça, pelo que, com a realização deste evento pretende-se que as crianças tenham o contato com a agricultura", sublinhou o Presidente. 

Este revelou também que "os professores ficam muito satisfeitos com os benefícios pedagógicos obtidos com esta iniciativa. É que as crianças vivem a oportunidade de plantarem produtos hortícolas, mas também de fazer a ordenha a uma vaca. Experiências únicas que permitem aproximar as crianças da agricultura".

Assegurou que uma das coisas mais gratificantes deste dia é ter a certeza que esta iniciativa se torna num dia inesquecível para todas as crianças que visitam Santana, e que "no futuro estas percebam a verdadeira e enorme importância que este sector tem".

Jorge Rita expressou que assim sendo, é extremamente relevante que as crianças "se habituem a contactar com a terra ou com um animal". Por essa razão, na seleção das escolas, "o foco esteve nas escolas mais urbanas", para que os estudantes "percebam que o leite não vem do pacote, a alface não vem do supermercado e a carne não vem do talho".

“A Associação Agrícola gosta sempre de um bom desafio”

Este evento marcado pelo bom tempo, num espaço seguro e amplo e com uma boa dinâmica infantil torna-se num grande desafio para a Associação Agrícola de São Miguel e como refere Jorge Rita, “a logística deste evento tem algum peso, mas nós estamos habituados a isso e gostamos de desafios”.

Já temos uma vasta experiência com eventos, e no final é sempre recompensador.