Após o acordo estar assinado por todos, cada um dos intervenientes deu o seu parecer e fez uma pequena intervenção ao público presente. Jorge Rita, Presidente da Federação Agrícola dos Açores, depois de cumprimentar todos os presentes, destacou a importância do evento, onde se traduziu num acordo com grande relevância, "é um momento crucial e de grande importância para todos nós, que traduz o sentido de responsabilidade que os parceiros sociais têm, perante este compromisso assumido com tranquilidade".

No entanto, salientou que este acordo pode ser revisto a qualquer momento, dado que a economia é dinâmica "este fator é uma abertura para assinarmos este acordo onde está tudo explícito, todas as nossas reivindicações, sem quaisquer reservas e sem medos". Este acordo é algo reivindicado ao longo de muitos anos, que se traduziu agora num documento, onde se assumem responsabilidades.

Dentro das reivindicações, para além das situações importantes do setor, como o leite, a reconversão do leite para a carne, a falta de mão de obra, a formação agrícola, a degradação dos caminhos agrícolas, Jorge Rita salientou a importância de um bom funcionamento dos portos dos Açores, pois afirma que no seu ponto de vista, não há boa economia na Região sem bons portos marítimos, nem sem bons transportes aéreos". Jorge Rita, também fez um reparo quanto à importância da Marca Açores e sugeriu que cada ilha tenha o seu produto de marca de forma a marcar a sua diferenciação.

Por fim, deixou uma nota pertinente e positiva ao Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, por manter uma relação de proximidade e de diálogo com o Governo Central, marcada por uma presença afirmativa dos Açores e dos Açorianos, que têm uma grande capacidade de resistência e resiliência e não permite descriminações, por tudo isso, Jorge Rita afirmou que assinou este acordo com muito gosto.