Fábrica de Rações Santana
A Nutrição ao Serviço da Lavoura
O técnico da Proselecte, Luís Albuquerque começou por apresentar as várias variedades de milho, que melhor se adequam ao clima dos Açores.
Numa apresentação, na Associação Agrícola de São Miguel, Luís Albuquerque explicou alguns pormenores para se conseguir uma boa cultura de milho. Em primeiro, o agricultor precisa de conhecer a planta que semeia, os seus ciclos e as necessidades que implica.
Mostrando algumas imagens sobre as plantas do milho, que se conseguem com uma boa sementeira, o especialista da Proselecte deixou a necessidade de que uma boa seara deve ser homogénea e regular.
Para isso, todos os grãos devem ser semeados à mesma profundidade, em terra firme onde haja humidade suficiente.
A distribuição dos grãos na linha deve ser feita com uma densidade constante e deve ser usado um herbicida contra infestantes do solo. Isto, ao mesmo tempo que é usado adubo para um arranque rápido da sementeira.
Mas além da boa qualidade das sementes, é necessário ter em conta o semeador que as vai distribuir depois pela terra deve estar sempre afinado. Com os pneus cheios, os socos devem ser novos e a aspiração sem falhas, para que também o enterramento das sementes seja perfeito.
Além disso, uma boa sementeira depende de um semeador cuidadoso, uma vez que só assim é possível tirar toda a rentabilidade de uma sementeira.
Um semeador cuidadoso implica semear a menos de 5 quilómetros por hora, por forma a respeitar a densidade e a profundidade a que as sementes chegam à terra.
Durante a apresentação, Luís Albuquerque apresentou vários estudos feitos em França onde ficou demonstrado que um semeador afinado e uma distribuição correcta das linhas de sementeira, são fundamentais para que a colheita seja de qualidade.
E numa boa sementeira, todas as plantas nascem no mesmo dia e com o mesmo tamanho.
O técnico da Proselecte deu também conta das várias necessidades de nutrientes que as plantas do milho vão necessitando ao longo do crescimento.