Fábrica de Rações Santana
A Nutrição ao Serviço da Lavoura
Para se poder avaliar a necessidade de intervenção ou não de correctivos nos solos que vão ser semeados, o ideal será fazer uma análise do solo. Esta foi uma das principais sugestões do técnico da Lusical, S.A. Pedro Castro, durante uma intervenção sobre correcção do pH do solo.
O técnico explicou em primeiro lugar, o porquê de uma calagem nos solos que vão ser posteriormente semeados.
Primeiro, porque o calcário ajuda a elevar o pH do solo o que torna mais eficaz e regular a sementeira.
A aplicação de correctivos, que podem ser cálcicos ou magnesianos, tem efeitos directos nas plantas.
Os correctivos, explicou Pedro Castro, determinam algumas mudanças nos solos. Nomeadamente, a elevação de concentrações de cálcio e de magnésio, além da elevação do pH e da redução da saturação de alumínio. Há também a possibilidade de aumentar o fósforo presente no solo a semear.
Os efeitos dos correctivos estão, assim, directamente ligados à qualidade dos grãos e ao aumento da produção, mas também da matéria seca na produção de silagem.
Os efeitos da acidez dos solos são visíveis quando as plantas começam a nascer. As várias fotografias mostradas, deram conta que um solo ácido, traz estrutura deficiente às sementeiras.
Em concreto, a falta de azoto, de fósforo, potássio e de zinco. Todos estes nutrientes podem ser recuperados com a utilização de correctivos.
Pedro Castro referiu que o milho requer um solo com pH entre os 5,6 e os 7.