Fábrica de Rações Santana
A Nutrição ao Serviço da Lavoura
A Classificação Morfológica é uma técnica metodológica da avaliação dos animais das raças leiteiras. Usa o método científico para avaliação exterior dos animais e foi instituída nos EUA em 1928 e no Canadá em 1975. Este método permite fazer a avaliação de 16 regiões anatómicas de cada vaca, a que se dá o nome de "Caracteres descritivos Primários". A classificação é feita atribuindo a cada região uma pontuação de 1 a 9. Assim sendo, a classificação morfológica é uma "ferramenta" para melhorar a conformação das vacas do seu efectivo e aumentar a produção. A conformação ou o TIPO de uma vaca afecta a sua potencialidade de produção e a sua longevidade, assim, como a facilidade de trabalho, ou seja, ordenha, parto, alimentação, etc.
Quando uma vaca tem um bom tipo funcional, ela terá maior possibilidade de produzir grandes volumes de leite em várias lactações. Quando a Classificação Linear é utilizada como uma base para a selecção dos touros e das vacas a emparelhar, pode-se melhorar a produção, aumentar o número de lactações, reduzir a taxa de substituição do efectivo e obter um maior rendimento, pelo que se torna um instrumento valioso para todos os produtores de leite.
Com base no sistema de classificação morfológica, todas as vacas do efectivo leiteiro deverão ser avaliadas. Esta avaliação deverá ser utilizada pelo criador para identificar os aspectos superiores e inferiores de cada vaca, para empregar o emparelhamento individual, para identificar os principais aspectos a corrigir no seu efectivo, assim como na escolha de animais a manter ou refugar.
De igual modo, as vacas são também avaliadas em cinco grandes regiões e classificadas com uma nota final em que cada animal é comparado face ao modelo de vaca Holstein-Frísia ideal.
Esta classificação final é um valioso aspecto a considerar na comercialização dos animais, pois tem um significado objectivo para todo o potencial comprador.