Federação Agrícola dos Açores marcou presença em Bruxelas | Agricultor 2000


A Federação Agrícola dos Açores esteve presente em Bruxelas nos passados dias 25 e 26 de junho, conjuntamente com várias instituições pertencentes às regiões ultraperiféricas da União Europeia, tendo estado representantes dos Açores, Madeira, Canárias, Departamentos Ultramarinos Franceses - Guiana, Guadalupe, Martinica, Reunião e Maiote, que pretenderam alertar a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu, para a importância do Posei e da Politica Agrícola Comum (PAC) nas economias das regiões ultraperiféricas.

Tiveram lugar reuniões com os comissários europeus para os assuntos económicos e financeiros, da política regional e da agricultura e desenvolvimento rural, bem como, com vários eurodeputados e outras instituições, com sede em Bruxelas, onde foi apresentada uma moção conjunta sobre o Posei, de todas as Instituições que integraram a comitiva, tendo no caso dos Açores, a Federação Agrícola dos Açores e Governo dos Açores, destacado duma forma convicta e afirmativa, a importância deste fundo comunitário no desenvolvimento da região.

Nesta presença em Bruxelas, o Sr. Jorge Rita, Presidente da Federação Agrícola dos Açores e da Associação Agrícola de São Miguel teve oportunidade de transmitir nas várias reuniões realizadas, a importância do Posei e da PAC na coesão económica e social na região, onde a agricultura desempenha um papel fundamental e insubstituível na nossa economia.

Refira-se que a proposta inicial de orçamento do Posei, apresentada pela Comissão Europeia, que previa um acentuado corte financeiro, foi alterada, tendo o Comissário Europeu da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Phil Hogan, mencionado na reunião que teve com esta comitiva das RUP'S, que decorreu antes da visita aos Açores, que o orçamento do Posei para o próximo período será semelhante ao atual.

Esta não é a solução pretendida para a Federação Agrícola dos Açores que entende ser necessário o reforço do envelope financeiro do Posei, mas é um primeiro sinal contrário à posição inicial apresentada por Bruxelas e que serve de incentivo para o período de negociações que está em curso.